
"Um homem precisa viajar.
Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou tv.
Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu.
Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor.
Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto.
Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto.
Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver."
(Amyr Klink)
Certo está esse rapaz aí que escreveu as linhas acima. Viajar é realmente preciso. E muitos acham que a vida que levam é uma viagem, quando na verdade estão parados na estação.
Tenho um gosto por trilhas (de bicicleta) bem latente e, quase sempre, incompreensível. Mas é que, depois de pedalar vários quilômetros, você começa a sentir falta das coisas básicas. Começa a achar que o "Faustão" é o melhor dos programas de TV (algo quase impossível hoje em dia) - e isso simplesmente pelo fato de você estar em casa, relaxando, depois de ter passado algumas horas ou alguns dias fora. E isso sem contar que, nos caminhos de pedal percorridos você consegue ter contato com algo quase que em extinção na cidade: pessoas. Não quaisquer pessoas, mas pessoas que pensam diferente, agem diferente e têm valores completamente diferentes dos nossos (ou você acha que alguém que mora há 5 km da casa mais próxima pensa em como "conquistar o mundo" como nós)
Com isso, nos resumimos à nossa insignificância em dois pontos:
1- Não temos motivo para levarmos a vida na correria em que a levamos;
2- A felicidade, sempre tão sonhada, é muito relativa.
E isso é bom. Nos faz voltar ao chão e nos faz ser pessoas melhores, mais empáticas. Acaba com a "arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos".
Viajar é preciso. E muito. Mas o mais importante é a volta.
É quando, depois de pouco ou muito tempo, começamos a sentir saudade daquilo que é básico em nossas vidas. É quando começamos a sentir saudades das nossas raízes e valores.
Uma boa viagem àqueles de bom senso. Um bom retorno. E um bom final de semana a todos.
Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu.
Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor.
Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto.
Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto.
Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver."
(Amyr Klink)
Certo está esse rapaz aí que escreveu as linhas acima. Viajar é realmente preciso. E muitos acham que a vida que levam é uma viagem, quando na verdade estão parados na estação.
Tenho um gosto por trilhas (de bicicleta) bem latente e, quase sempre, incompreensível. Mas é que, depois de pedalar vários quilômetros, você começa a sentir falta das coisas básicas. Começa a achar que o "Faustão" é o melhor dos programas de TV (algo quase impossível hoje em dia) - e isso simplesmente pelo fato de você estar em casa, relaxando, depois de ter passado algumas horas ou alguns dias fora. E isso sem contar que, nos caminhos de pedal percorridos você consegue ter contato com algo quase que em extinção na cidade: pessoas. Não quaisquer pessoas, mas pessoas que pensam diferente, agem diferente e têm valores completamente diferentes dos nossos (ou você acha que alguém que mora há 5 km da casa mais próxima pensa em como "conquistar o mundo" como nós)
Com isso, nos resumimos à nossa insignificância em dois pontos:
1- Não temos motivo para levarmos a vida na correria em que a levamos;
2- A felicidade, sempre tão sonhada, é muito relativa.
E isso é bom. Nos faz voltar ao chão e nos faz ser pessoas melhores, mais empáticas. Acaba com a "arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos".
Viajar é preciso. E muito. Mas o mais importante é a volta.
É quando, depois de pouco ou muito tempo, começamos a sentir saudade daquilo que é básico em nossas vidas. É quando começamos a sentir saudades das nossas raízes e valores.
Uma boa viagem àqueles de bom senso. Um bom retorno. E um bom final de semana a todos.
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