sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O básico sobre a correria dessa vida...


Eita mundo! Quanto mais a gente corre, mais a gente percebe que não sai do lugar. Parece uma areia movediça pronta para nos sugar sei lá para onde. Mas a pergunta é: estamos tão encarcerados dentro da nossa rotina que esquecemos de quem realmente somos e do que realmente vale a pena?

Resposta: SIM. Lógico. Básico.

Esquecemos quem somos de verdade, de nossa verdadeira essência, desde o momento em que o despertador toca e não conseguimos mais fazer o que gostaríamos (nesse caso, ficar na cama dormindo até a hora do almoço). E, durante o dia, lá se vão afazeres domésticos, profissionais, habituais (e até mesmo carnais). Mas, no final, o que sobra dentro de cada um? A sensação de "mais um dia" ou a sensação de "amanhã tem mais"? Geralmente.

Isso porque, na maioria das vezes, só conseguimos enxergar até o final da semana ou, quando muito, até o final do mês. Por isso que, quando nos damos conta, o ano acabou. Nossos sonhos mais uma vez não se concretizaram, você não emagreceu 10 kg, não parou de fumar, nem parou de tomar coca-cola feito um alucinado. Fazer o quê? "Ah, mas nesse final de ano vou pular 7 mil ondinhas, comer um parreiral nas doze badaladas e pronto - tudo se resolverá ano que vem".

Sei não.

Acredito mais em momentos. Momentos que paramos e observamos dentro de nós mesmos. Observando e analisando tudo aquilo que somos para nós e para os outros. Tudo de bom e de mal que porventura realizamos ou deixamos de realizar. Seja por pura vontade ou por pura preguiça. É daí que paramos e chegamos à conclusão que 99% de tudo que fazemos simplesmente não nos acrescenta em nada como ser humano.

Esquecemos de que o básico em nossas vidas é poder parar, por um segundo sequer, e olhar uma criança, no alto da sua ingenuidade, brincar com uma formiga. Olhar o céu e descobrir que as nuvens formam, sim, desenhos engraçados. Olhar para dentro de nós e sabermos que fazemos o bem incondicionalmente, que amamos incondicionalmente, que sorrimos incondicionalmente (sem esse "se..." que nos corrói e nos deixa sempre à mercê dos nossos interesses - "eu te amo, mas só se...").

Fazendo isso, abrindo os olhos para o que é básico, podemos parar por alguns instantes e apreciar o bem maior ("the greater good") que nos é oferecido.

Depois que reconhecermos o que é básico, podemos partir para um outro nível. Enquanto isso... um bom final de semana a todos.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

O básico sobre sentir saudades...



Incrível como nossos sentimentos simplesmente se escondem dentro de nós. Quando pensamos que eles foram embora e que nunca mais os sentiremos, lá estão eles presentes novamente.

E nada mais básico do que sentir saudades. Saudades de quem se ama, saudades de quem se quer ter por perto. Saudades do que se sentiu algum dia e quer sentir novamente.

E sentir saudades é sofrer sozinho. É a mistura de sentimentos de perda, distância e amor. E quando esse amor é incondicional, esse sentimento toma uma dimensão maior do que o universo.

Tentar se distrair com outros assuntos pode até acalmar seu coração. Mas a única coisa que mata a saudade é a presença de quem se sente saudade. Você pode ter saudades de um lugar, de uma determinada época. Mas nenhuma saudade é comparada à saudade que você tem de pessoas.

Pessoas que se foram e nunca mais voltarão.
Pessoas que se foram e voltarão.
Pessoas que se foram.
E, principalmente, pessoas que não fazem a mínima idéia de quanta saudade sentimos por elas.

Passar um tempo longe do meu filho de pouco menos de 2 anos e da minha esposa simplesmente faz com que toda a saudade do mundo transborde sobre mim.

Ainda bem que isso acaba hoje.
Sentir tanta saudade assim não tem nada de básico.

Um bom final de semana a todos.

terça-feira, 22 de abril de 2008

O básico sobre... Tarantino!

Simplesmente genial... Tinha que vir parar aqui!



Uma boa semana a todos...

segunda-feira, 14 de abril de 2008

O básico sobre sentimentos e fúrias...



Mais um vídeo. Na verdade ele não é novo. É do mesmo tempo do "Laços". Mas só agora que encontrei esse vídeo legendado para compartilhar. Mas é o tipo do vídeo que poderia ser criado no século passado e, mesmo assim, seria atual.

Fala de uma doença devastadora e, infelizmente, incurável. Mas fala também de nossos sentimentos. De como todos nós nos sentimos uma criança de 14 e poucos anos insegura frente a qualquer situação nova e, de quebra, assustadora.

De primeira, a fúria e a incompreensão. Inerentes a todos nós, sempre criando "capas" e "bolhas" nas quais não queremos sair nunca (sempre associo a um cachorro comendo sua ração na tigela - quem já tentou afastar a tigela do animal exatamente no momento da refeição do mesmo sabe qual a reação dele). Ou seja, qualquer vento que abale nosso sossego nos faz cair em desgraça e, inevitavelmente, nos faz querer partir pra cima e defender nosso território.

Depois, a queda. Que nos coloca no nosso devido lugar: a lona. Que nos faz refém de nós mesmos e deixa nosso olhar cabisbaixo perante a impotência de ação frente à situações que simplesmente não podem ser mudadas.

Já li em algum lugar uma oração que diz: "Deus, dai-me serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, coragem para mudar as coisas que posso e, principalmente, SABEDORIA para poder diferenciar uma das outras."

Mas essa sabedoria não ensinam na escola. Então, só nos resta sermos autodidatas para nossos sentimentos e fúrias cotidianos. Ou tudo pode ser muito menos básico. E de coisas não-básicas, o mundo está lotado.

terça-feira, 11 de março de 2008

O Básico da falta de tempo e outras desculpas esfarrapadas...

Voltei... depois de um longo período sem escrever absolutamente nada. Voltei. Voltei porque simplesmente precisava voltar a escrever. Sempre falei que escrevo para mim, e não para os outros. Vai ver é verdade, vai ver é tudo mentira. Mas uma coisa é certa: escrever me faz bem. Me faz libertar todos os diabos e anjos presos em mim. Eles saem pelos meus dedos e fazem, no final de cada parágrafo, com que eu me sinta uma pessoa melhor.

Tentei discorrer sobre a falta de tempo em atualizar o "Básico...". Mas todas as desculpas que eu poderia enumerar aqui serviriam apenas para demonstrar ainda mais a máxima: "quem quer fazer, faz; quem não quer, arruma uma desculpa". Então, não vou me ater à tais desculpas.

Vou falar do que é básico, sempre. Vou falar sobre o que as pessoas sempre esquecem. Isso é o que importa. Isso é o que nos leva pra frente. E nada mais básico (e fadado ao esquecimento) do que a humildade tão escondida em cada um de nós. Saber reconhecer o erro, saber quando assumir que falhou para então colocar tudo de lado e seguir em frente (afinal, o tempo não pára).

Ao invés disso, preferimos insistir no erro e até ferirmos mais ainda aqueles que nos cercam criando muros intransponíveis e cheios de espinhos e cercas elétricas da nossa dita "honra e dignidade". 99% da pessoas preferem estar certas do que ser felizes. E esquecem (de novo) do básico: nossa história neste mundinho é passageira. Daqui a pouco tudo acaba.

Então, um pouquinho de amor ao próximo (e, principalmente, empatia) pode vir a calhar em muitas situações. Pense nisso.